quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sabendo aproveitar todos os espaços

Para termos uma vida melhor em tempos de tantos alimentos alterados das mais diversas formas, devemos ter o máximo cuidado com aquilo que comemos ou bebemos e a melhor forma de termos certeza é cultivando o que pudermos. É claro que não podemos cultivar tudo o que consumimos, mas coisas simples como ervas e temperos nós podemos cultivar até dentro de casa. Aí vai uma ajudinha para você saber como começar.

Aprenda a cultivar temperos em casa
Ter uma horta não é privilégio apenas de quem mora em casas com grandes terrenos. É completamente possível cultivar condimentos e ervas em apartamentos ou em espaços pequenos, desde que o local seja bem iluminado, apresente boas condições de irrigação e tenha solo de boa qualidade. Algumas espécies se adaptam melhor em canteiro, são elas: alecrim, manjericão, estragão, camomila, capuchinha, cebolinha, erva cidreira, hortelã, orégano, pimenta-dedo-de-moça, salsinha e sálvia. Aprenda como montar um canteiro e a cultivar algumas espécies: Você vai precisar de um vaso grande ou uma jardineira (pode ser de plástico ou de barro), terra, húmus de minhoca, mudas de ervas de boa procedência.


Encha um terço do vaso com brita
ou pó de brita, para drenagem.



Coloque uma mistura de duas partes de terra, uma parte de composto orgânico e uma parte de húmus até a borda do
vaso. Por fim, espalhe um pouco de areia.

Enterre o torrão da muda e complete com a terra até cobri-lo.






Afofe com as mãos em volta do torrão e complete com um pouco mais de terra até a borda.






Fique atento a algumas dicas de cuidados:

- As ervas precisam de luz solar, pelo menos algumas horas por dia. Sem isso, é praticamente impossível cultivá-las.

- Mantenha regas regulares, mas nunca encharque a terra.

- Retire folhas velhas, amareladas e secas e verifique periodicamente se não há ataques de pragas. Nesses casos, evite produtos químicos e use apenas inseticidas naturais (calda de fumo, calda de sabão, etc.), pois as ervas serão utilizadas como tempero e no preparo de chás.

- Adube a cada 3 meses, com húmus de minhoca e torta de mamona.

- Na hora de escolher as ervas, procure selecioná-las segundo as exigências de luminosidade. Lembre-se que elas estarão no mesmo vaso.

Saiba mais sobre algumas espécies:
Alecrim
O alecrim (Rosmarinus officinalis) é uma planta semi-arbustiva, delicada e que ainda deixa o ambiente com um perfume muito especial. Na cozinha, é usado para temperar carnes em geral, legumes e até dar um sabor diferente a omeletes. Cresce bem em ambientes muito ensolarados. Por isso, você pode plantar sua mudinha em vasinhos com 20 cm de diâmetro, usando terra comum de jardim. Para obter novas mudas, é só lascar um galho e plantar em solo úmido.

Cebolinha verde
A cebolinha (Allium schoenoprasum) é uma planta bulbosa do mesmo gênero do alho e da cebola. Suas folhas formam um tubinho oco e têm um aroma suave de cebola, bastante apreciado em inúmeras receitas. Pode ser semeada em pequenos vasos de barro, mas se você quiser ter esse tempero mais rapidamente, uma solução prática é aproveitar as mudinhas que são vendidas na feira. Para isso, quando comprar cebolinha, corte as folhas para uso e plante os toquinhos, com um pouco da raiz. Em pouco tempo, as mudas vão soltar brotos vigorosos e perfumados. Ao plantar, não esqueça que a cebolinha gosta de solo fértil, rico em matéria orgânica.

Coentro
Conhecido também como salsa chinesa, o coentro (Coriandrum sativum) tem as folhas parecidas com as da salsa, mas seu sabor é bem diferente, mais próximo ao do limão. Suas folhas são usadas em inúmeros pratos à base de peixe, as sementes em conservas e o coentro em pó para aromatizar massa de pães e carnes assadas. Pode ser cultivado facilmente a partir de sementes, em vasos com solo rico em matéria orgânica, sempre em locais com bastante sol.

Hortelã
Você pode escolher entre várias espécies de hortelã, mas as mais comuns são a Mentha crispa, com folhas verdes escuras e crespas, e a Mentha Spicata, num tom de verde mais claro e com folhas lisas. Todas são viçosas e perfumadas e usadas para temperar quibes, saladas, carnes de peixe e carneiro, aromatizar sucos e sobremesas, como sorvetes, pudins e gelatinas. Crescem bem em ambientes ensolarados, mas toleram bem um leve sombreado. No início da primavera, renove a terra dos vasos e aproveite para desfazer o emaranhado das raízes e podá-las, se for necessário.

Manjericão
Há várias espécies, com folhas mais largas ou delicadas, todas da família dos Ocimum. O manjericão é conhecido também como alfavaca e basílico, e suas folhas são usadas em peixes, carnes e molhos. Pode atingir de 40 a 60 cm de altura, por isso deve ser plantado em um vasio de uns 20 cm de diâmetro. Necessita de bastante sol e, se começar a crescer muito, você deve podar alguns ramos para ativar novas brotações e obter uma planta mais cheia.

Orégano
Conhecido também como orégão, o Origanum virens é uma erva originária do Mediterrâneo, muito usada em peixes, carnes, saladas, molhos e suco de tomate. Gosta de ambientes ensolarados e solo leve e arenoso, com boa drenagem. As folhas e pontas de galhos podem ser cortadas para serem usadas fresquinhas, e logo vão surgir novos brotos, que vão deixar a plantinha ainda mais densa e decorativa. Não se esqueça de renovar o solo do vaso anualmente, com uma mistura nova e nutritiva.

Salsa
Originária da Europa, a salsa ou salsinha (Petroselinum sativum) é uma plantinha simpática, com folhas bipartidas ou crespas, mas sempre muito aromática. É bastante popular no Brasil e entra na composição de inúmeras receitas salgadas, como carnes, sopas, bolos e saladas. Seu cultivo é muito simples: basta semear num pequeno vaso e deixar junto a uma janela iluminada. Em pouco tempo, você terá uma linda plantinha e ramos fresquinhos para dar um sabor todo especial às suas receitas.

Salvia
Em vasos, a sálvia (Salvia officinalis) chega a atingir 30 ou 40 cm de altura, sempre bonita com suas folhas alongadas e meio cinzas. É usado para temperar peixes, carnes, queijo fundido e em cozidos, substituindo o louro. Exige muito sol e pode ser multiplicada facilmente através de estacas de galhos.

Tomilho
Conhecido também como timo (Thymus vulgaris), pode ser salpicado em qualquer prato à base de peixe, esfregado em carnes, antes de levá-las ao forno, e misturado em queijos e requeijões. Atinge de 10 a 30 cm de altura, e tem os ramos aveludados, que normalmente só começam a ser colhidos depois que a planta atinge dois anos. Para crescer bem, necessita de bastante sol e de um solo leve e arenoso.

Cuide do planeta em que você vive e ao mesmo tempo da sua alimentação.

Em Busca da Boa Forma


Verão, estação em que o corpo está mais à mostra e todos se preocupam em como vão vestir a sunga ou o biquíni e ir à praia. A única preocupação é a boa forma e por conta disso as academias ficam lotadas. Ninguém pensa na saúde, mas só na forma. Muitos partem para as soluções mais radicais como lipoaspiração e cirurgias plásticas das mais diversas, não tendo o cuidado nem mesmo em saber quem é o médico que vai realizar a cirurgia. Tudo para exibir um corpo “sarado” no verão. Mas será que somos só a “fachada”? Será que temos que nos preocupar tanto com a forma a ponto de deixar de lado o conteúdo? Já nos matriculamos na “academia da vida”? Temos comparecido às aulas e realizado todos os exercícios que nos são propostos? Esta academia se preocupa com o nosso conteúdo e nos ensina que devemos sempre praticar o amor, a alegria, não nos esquecendo de séries exaustivas de solidariedade. A cada oportunidade que aproveitamos para ajudar ao nosso próximo, perdemos muitos quilos de vaidade e orgulho. Sempre que suamos a camisa fazendo o bem sem esperar retorno queimamos grande quantidade das calorias de intolerância. Agindo assim, exercitamos todo o nosso conteúdo e ficamos cada dia mais fortes para superar e vencer todos os obstáculos e barreiras que aparecerem em nosso caminho. De nada adianta exercitarmos o exterior e não nos preocuparmos em como está o conteúdo que vai ocupar essa forma tão bem cuidada. Devemos sempre unir os dois, ou seja, forma e conteúdo, porque, fazendo assim, realizamos o trabalho de forma completa. Não podemos ver as coisas de forma isolada, mas sim holística, abrangendo todas as áreas daquilo a que estamos nos dedicando e, em tudo, nossa dedicação tem que ser de fazer o melhor possível, não nos conformando com a média.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Escatologia de Propósito

O reino de Deus é a chave para a compreensão da história do mundo. Por mais caótica que pareça, a história faz sentido. Todos os fatos e eventos históricos são como peças de um quebra-cabeça, e convergem para a plenificação do Reino. Nesse sentido, não há qualquer contexto histórico que não seja radicalmente escatológico. Não acreditamos numa escatologia improvisada, mas numa Escatologia de Propósito. Afinal, Ele não é Deus de improviso, e sim, de provisão. Antes mesmo do início da saga humana, Ele já sabia de todas as coisas, inclusive da maneira como o homem se rebelaria contra o seu Criador. Por isso, Ele preparou de antemão um plano, cuja execução está em andamento. E não se trata de algum tipo de plano tapa buraco.Um dos princípios básicos da hermenêutica bíblica é que a Bíblia interpreta a Bíblia. Passagens obscuras do texto sagrado devem ser entendidas à luz de passagens mais claras. No dizer de Paulo, devemos comparar as coisas espirituais com as espirituais (1 Co.2: 13). Recusamo-nos acreditar em uma espécie de “Escatologia de jornal”. Uma Escatologia que busca nas manchetes dos jornais a confirmação de suas especulações está longe de ser bíblica. Não importa o que dizem as notícias de última hora, pois “andamos por fé, e não por vista” (2 Co.5:7). Ademais, segundo o salmista, o justo “não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no Senhor” (Sl.112:7).Infelizmente, vivemos em um tempo em que a escatologia bíblica é sempre agredida, sofrendo adaptações constantes, de acordo com as mais recentes notícias. Fatos recentes como a tsunami que varreu alguns países asiáticos, o terrorismo, os conflitos intermináveis entre judeus e palestinos, a escalada da violência nos grandes centros urbanos, acabam inspirando os apocalipsemaníacos a promover uma espécie de escatologia doentia, patológica, cujo efeito colateral é a crença na desesperança, e na contagem regressiva para o fim do mundo.A Bíblia é um livro essencialmente escatológico. Escatologia é a matéria teológica que estuda acerca do fim. Entendemos “fim” de maneira teleológica, isto é, como sendo “objetivo” e não cessação da existência. Portanto, podemos afirmar que Escatologia estuda os objetivos de Deus, os propósitos divinos por trás dos fatos históricos.Um “evangelho” que exclui a Escatologia de sua proclamação relata os fatos, sem preocupar-se com os propósitos de Deus por trás deles. Portanto, não explica nada. Apenas narra uma história desprovida de qualquer sentido. Para entendermos a chamada de Abraão, a formação do povo de Israel, o Êxodo, a organização do reino judaico, o exílio babilônico, o nascimento de Cristo, Sua morte, ressurreição e ascensão, a descida do Espírito Santo em Pentecostes, e o próprio Apocalipse, temos que buscar os propósitos de Deus por trás dos fatos. Nada acontece por acaso. Deus não está jogando com o destino dos homens. Ele não trabalha com probabilidades, e nem consulta dados estatísticos antes de tomar alguma decisão. Tudo já está previamente decretado, e certamente o plano de Deus não será frustrado. Afinal, Ele não é Deus de improviso, mas de Provisão.Não é sensato pensar que Deus possua um plano “A”, que caso não vingue vá pressioná-lO a lançar mão de algum plano “B”. Isto é simplesmente ridículo. Após passar por um período de nove meses de sofrimento intenso, Jó concluiu: “Eu sei que tudo podes, nenhum dos teus planos pode ser impedido” (42:2). E o próprio Deus nos garante: “Eu anuncio o fim desde o princípio, desde a antigüidade as coisas que ainda não sucederam. Eu digo: O meu propósito subsistirá, e farei toda a minha vontade (...). O que eu disse, eu o cumprirei; formei o plano, e o executarei” (Is.46:10,11b). Deus sempre sabe o que está fazendo. Ele não dá tiro no escuro, nem ponto sem nó. O desfecho da história já está concluído. A história de amanhã já foi escrita: ao nome de Jesus todo joelho irá curvar-se.
Postado por Hermes C. Fernandes

domingo, 1 de fevereiro de 2009

A Visão de Futuro da REINA tem tudo a ver com essa matéria


Meio ambiente - uma visão holística
Miguel Abuhab
Quero abordar mais uma vez o conceito de visão holística. Quando temos um ambiente em equilíbrio, e neste definimos um espaço para fazer dele ótimo local, podemos gerar efeitos indesejáveis fora deste espaço.
Porém, nós aprendemos na escola a procurar o ótimo local. Isto é da natureza humana.
Como engenheiro, aprendi que podemos definir um espaço, que é o motor de combustão interna, onde colocamos combustível e extraímos potência. Como efeito indesejável, liberamos CO2, mas este não é um problema do engenheiro. O engenheiro tem a sua visão limitada ao seu ótimo local.
Da mesma forma, o engenheiro químico aprende a fazer os agrotóxicos para aumentar a produtividade na lavoura, mas não aprende o que fazer com os efeitos indesejáveis gerados fora deste espaço.
“Estes são problemas dos ambientalistas” - diriam os engenheiros. E, neste caso, alguns sujam e outros limpam.
O ótimo local é como o ar condicionado, que esfria de um lado, mas esquenta do outro.
Portanto, o Ótimo Global não é a soma dos Ótimos Locais.
Assim, quando adotamos uma estratégia, precisamos avaliar quais são os efeitos indesejáveis que poderão aparecer fora do espaço definido e adotar estratégias complementares para anular os efeitos indesejáveis das estratégias principais.
No caso especifico do meio ambiente, sabemos que algumas ONGs se propõem a ir às escolas estaduais e municipais, patrocinados por empresas, para ensinar aos professores como deve ser a educação ambiental para as crianças.
Isto é feito por idealistas para ensinar aquilo que poderia ser obrigatório no currículo escolar. A educação ambiental deveria ser obrigatória em todos os níveis de ensino. Do primeiro grau até os cursos superiores, abordando o tema nos níveis necessários. A criança aprenderia a proteger a natureza, a reciclar lixo etc, e poderia inclusive aprender um processo de raciocínio holístico, a exemplo do que já ocorre em alguns países desenvolvidos. Nas faculdades de engenharia, arquitetura, administração de empresas, cada um iria aprender o que fazer com os efeitos indesejáveis de seus subprodutos.
No caso especifico da água, observamos que muitas vezes temos enchentes em nossas cidades, outras vezes temos falta de água. Sabemos que o progresso exige construções de edifícios e estradas. Se fizermos uma análise holística desta estratégia, identificamos que, como efeito indesejável, temos a impermeabilização do solo, e que quando chove a água não infiltra no solo para realimentar o lençol freático. Todos sabem disto! Mas continuamos construindo as cidades sem adotar estratégias complementares para anular os efeitos indesejáveis das estratégias principais.
Se hoje sabemos dos efeitos indesejáveis do asfalto e das construções, podemos adotar a seguinte estratégia complementar:
Todos os novos edifícios do Brasil deveriam ter uma cisterna para armazenamento das águas das chuvas. A água deverá ser bombeada para uma caixa de água que irá servir para descargas dos vasos sanitários, torneiras para jardim, lavagem de veículos e tudo o que pode ser feito com água não tratada. Com isto, iremos evitar as enchentes em épocas de chuvas e economizar água tratada quando baixarem os níveis dos reservatórios por excesso de demanda ou por falta de chuvas.
Fica aqui a nossa sugestão aos governantes deste País para desenvolver projetos de lei neste sentido.
Comentário do Pr. Carlos Eduardo: Lendo essa matéria, vemos qu Deus está levantando pessoas fora da REINA - Igreja do Futuro com a mesma visão de prservação. Depois de tanto destruir não cabe ao homem outra atitude senão recuperar e preservar o meio ambiente.