terça-feira, 25 de agosto de 2009

Desmacarando a maior mentira que se infiltrou no Cristianismo atual


Segundo o diagnóstico dos reformadores do século XVI, o problema central do ser humano era a justiça própria. Foi a partir dessa conclusão, que eles estabeleceram a “Justificação pela fé” como a bandeira principal do cristianismo protestante.Se fosse possível ao homem salvar-se mediante boas obras, isso retroalimentaria seu orgulho, cativando-o para sempre em um ciclo do pecado. Somente a graça seria capaz de romper com este ciclo, pois a mesma seria um golpe desferido por Deus no orgulho humano, salvando-o de si mesmo.Embora concorde com as doutrinas defendidas pelo protestantismo histórico, acredito que houve um erro de diagnóstico. O problema humano não repousa sobre a justiça própria. Na verdade, a justiça própria equivale a um remédio errado que foi ministrado em cima de um sintoma.Sabemos, pelas Escrituras, que o problema humano se chama “pecado”. Ainda que o conceito seja exclusivo das religiões originárias em Abraão (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo), todas as outras religiões concordam que alguma coisa esteja errada com o ser humano. E todas elas, exceto o cristianismo bíblico, acreditam que o remédio para isso é a justiça própria. Para superar sua alienação espiritual, o homem teria que praticar boas obras, que expressassem seu senso de justiça e retidão.De acordo com as Escrituras, nossas boas obras são como trapos de imundícia (Is.64:4). Era assim que se chamava o pano usado pelas mulheres para conter o fluxo menstrual. Em outras palavras, nossas boas obras são uma tentativa inútil de conter nossa hemorragia espiritual. E por melhores que sejam, estão sempre manchadas pelo nosso pecado. Por isso, a salvação não poderia ser pelas obras, pois elas estariam manchadas pelo nosso orgulho e vaidade.Quando os reformadores se aperceberam disso, resolveram combater a justiça própria, mostrando aos homens que a única maneira de serem salvos é confiar na justiça divina, demonstrada na Cruz, onde Cristo recebeu nossos pecados e suas conseqüências, e nos imputou Sua justiça e santidade. Aos olhos de Deus, tornamo-nos justos, a despeito de nossas obras, quando reconhecemos nossa bancarrota, e nos fiamos na justiça de Seu Filho Jesus. É pela fé, e tão somente por ela, que Sua justiça é computada em nossa conta.Até aí, tudo bem. Não há o que rebater. Basta ler Romanos, Gálatas, e toda a Bíblia, para dar-se conta de que a justificação pela fé é uma doutrina imprescindível e inegociável.A Justificação pela Fé estanca a hemorragia provocada pelo pecado, mas não nos cura de nossa anemia.É importante combater a justiça própria, pois ela nada mais é do que um placebo, um “me-engana-que-eu-gosto”. É importante estancar a hemorragia, em vez de tentar contê-la com boas obras. Mas acima de tudo, é importante restaurar a saúde espiritual do ser humano. E pra isso, tem-se que combater o pecado. E o que seria o “pecado”?Ora, o termo “pecado” significa “errar o alvo”. Mas acerca de quê alvo estamos falando? Qual o alvo original estabelecido por Deus à criatura humana?Essa resposta pode ser encontrada nos dois principais mandamentos de Deus. Eles se constituem no alvo de nossa existência.“...Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas” (Mt.22:37-40).Eis o alvo! Fomos feitos para o amor. E o alvo deste amor é Deus, e, por conseguinte, nossos semelhantes. Porém, ao cair, o homem desvirtuou o alvo, e introduziu um novo alvo: seu próprio eu.Quem disse que Deus ordenou que o homem amasse a si mesmo? O amor próprio é a essência do pecado. É o próprio pecado. Deus jamais nos ordenaria que pecássemos. Ao dizer que deveríamos amar a nosso próximo como a nós mesmos, ele não está endossando o amor próprio, mas condenando-o. Com efeito, Ele disse: O amor que vocês nutrem por si mesmos, devem dedicar aos outros em vez de a si. O “amor próprio” aqui entra apenas como um referencial, e não como algo louvável e que deva ser estimulado.As religiões aparam os ramos, e eles continuam a frutificar. O golpe desferido pelos reformadores atingiu o tronco da árvore, e não a sua raiz. Urge desferirmos um golpe na raiz da árvore, o amor próprio.Todos os pecados têm no amor próprio seu ponto de partida.Por exemplo: a mentira. Geralmente, a mentira visa a auto-promoção ou a auto-preservação. O indivíduo mente para promover-se, exagerando em seus dotes, enfatizando suas proezas. Ou mente para proteger-se. Portanto, a mentira é filha do amor próprio.E o adultério? Quem se entrega a uma relação adúltera busca por auto-satisfação, sem importar com a dor que causará ao seu cônjuge e filhos.Auto-promoção, auto-preservação e auto-satisfação são os principais alvos estabelecidos pelo amor próprio.Há ainda a filha caçula do amor próprio, a auto-estima, um nome mais sofisticado para o velho orgulho. E há ainda o sobrinho do amor próprio, a auto-ajuda, tão em voga em nossos dias. Em vez de buscar ajuda do auto, o homem pós-moderno prefere acreditar em seu próprio potencial para resolver todos os seus problemas.O antídoto para a justiça própria é a graça. Através dela a justiça humana é desbancada, e em seu lugar é entronizada a justiça de Deus. E qual seria o antídoto para a o amor próprio?O antídoto para o amor próprio é a cruz.Os reformadores protestantes enfatizaram a morte de Jesus em nosso lugar, mas se esqueceram de dar igual ênfase à nossa co-crucificação. Dizer que Jesus morreu por nós é a mais pura verdade, mas não expressa toda a verdade. Ele morreu por nós, mas nós também fomos crucificados com Ele.O apóstolo Paulo conjuga com maestria essas duas verdades:“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressurgiu” (2 Coríntios 5:14-15).O amor revelado na Cruz deve constranger-nos a ponto de não mais vivermos para nós. A Cruz é um golpe fatal no amor próprio.Paulo compreendeu isso perfeitamente: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl.2:20).Onde foi parar a auto-estima de Jesus? Como Ele pôde entregar-Se de tal maneira por gente que sequer merecia?Jesus estabeleceu um novo referencial de amor. Antes da Cruz, a referência mais eloqüente que o homem tinha era o amor próprio. Mas agora, Jesus o desbancou, entregando-Se por nós sem reservas.E é este o tipo de amor que devemos dispensar aos nossos semelhantes.Pela Cruz, somos salvos não apenas da condenação do inferno, ou da ira divina, mas somos salvos de nós mesmos.Pelas pisaduras de Cristo, fomos curados de nossa hemorragia e de nossa anemia espiritual.Agora somos instados a amar a Deus sobre todas as coisas e aos nossos semelhantes da maneira como Ele nos amou, e não como a nós mesmos.Tudo isso sugere que o que a igreja cristã necessita não é de mais uma reforma, nos moldes do século XVI, mas de uma revolução de amor, onde o amor próprio seja deposto, e em seu lugar seja entronizado o Novo Mandamento de Jesus.


Postado por Hermes C. Fernandes

Caminhada contra a Intolerância Religiosa?


Quando eu vejo falar em Intolerância Religiosa, sempre fico com um dúvida:

Afinal, de quem parte essa intolerância?


É muito fácil criticar, mas esquecemos que todos somos seres humanos e que vivemos em um corpo, segundo as Escrituras Sagradas, corruptível ou seja, sujeito a falhar, a cometer erros...

Observe a foto em destaque nessa matéria e volte a ser criança e lembre do jogo dos erros. De todas as imagens representando as religiões, qual está faltando? Descobriu? Se descobriu, parabéns. Se não, olhe de novo, atentamente. Conseguiu descobrir agora? Não??? Ok, eu não vou te dizer pra olhar no final da página, vou te dar a resposta. A religião que não tem sua imagem publicada são os evangélicos. Por que? Será que somos nós os verdadeiros intolerantes? Quem fala de religião está falando de religar e quem veio fazer convergir (religar) em Si mesmo Terra e Céu senão Jesus? E está registrado na Epístola de S. Paulo aos Romanos capítulo 12 e versículo 21 nas Escrituras Sagradas o seguinte: "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem". Quando eles excluem o povo evangélico da foto, não estão querendo "pagar com a mesma moeda?" Usando tal recurso, não estão imitando quem eles criticam? Quero fazer uso dessa midia para registrar o meu protesto e dizer que quando se quer falar de intolerância religiosa não se pode ser intolerante. Não podemos criticar aquilo que nós mesmo praticamos no nosso dia-a-dia. Quando queremos defender um ponto de vista, de maneira alguma podemos agir de maneira diferente. Temos que viver aquilo que defendemos. Os Revolucionários Cristãos não têm nada a ver com essa intolerância religiosa. Defendemos unicamente a Verdade vivida e ensinada por Jesus. Assim fomos ensinados e assim ensinamos.

Que Deus os abençoe e esclareça o vosso entendimento.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

VIII Convenção Internacional da REINA - Superação

A oitava Convenção Internacional de REINA pode ser resumida em uma única palavra - SUPERAÇÃO. Os oito Distritos conseguiram materializar o tema de uma maneira fantástica, sem que houvesse qualquer tipo de repetição. Criatividade à toda prova. Empenho levado ao máximo. Desenvolvido de oito maneiras diferentes, ninguém fugiu à essência original do tema. Parabéns aos integrantes de cada Distrito que de forma inpecável se esforçou para que tivéssemos a maior Convenção de todos os tempos. Na continuação abaixo, transcrevo o texto do nosso Bispo Primaz e, no final, volto a acrescentar mais algum a coisa.
Foram dias incríveis e inesquecíveis. A começar pelo jantar servido na sexta-feira, com os líderes, milantes, e suas respectivas famílias. A casa estava completamente lotada, com as mesas criteriosamente decoradas. Foi o maior evento desta natureza realizado pela povo reinista. O tema da mensagem que pregamos foi "Estrado do Futuro", em que realçamos o compromisso desta geração com a memórias das gerações anteriores, e com o sucesso das gerações que a sucederão.No sábado, pela manhã tivemos a plenária das mulheres, com a preleção da nossa episcopisa Mirian de Carvalho Fernandes, e à tarde o encontro jovem, com várias apresentações de dança, coreografia, bandas, e até uma demonstração de artes marciais (Kung Fu). A preleção ficou por conta do Pr. Cecílio Jr.À noite tivemos a cerimônia de abertura oficial da Convenção, que ficou a cargo do VII Distrito, presidido pelo Bispo José Mauro Luciano. Além do desfile das bandeiras, tivemos também uma belíssima apresentação coreográfica do grupo de dança da REINA - Santa Margarida. Aproveito para agradecer à emocionamente homenagem que nos foi prestada. Foi difícil conter as lágrimas.O III Distrito, sediado em Vargem Grande, sob a batuta do Pr. Martins, apresentou-se com a projeção de um filme, mostrando o trabalho social que a REINA tem realizado numa comunidade carente de Pedra de Guaratiba. Parabenizo os pastores deste distrito pela iniciativa brilhante de adotar aquele povo. Entre eles, destaco o Pr. Valmir e sua esposa Pra. Vanda, o Pr. Mariano e sua esposa Pra. Graça, o Pr. Rodrigo Jardim e sua esposa Pra. Mirilayne, o Pr. Roberto e sua esposa Ednéia, e a Pra. Fátima Bastos, esposa do Pr. Martins. Também agradeço pela homenagem.O II Distrito, agora sediado em D. Caxias, sob a batuta do Pr. Everaldo Silva, apresentou uma peça, contrastando o que é a vida cristã sob a ótica da graça e do reino, e sob a ótica do legalismo. Rendeu boas risadas, e muita reflexão. O VI Distrito, dirigido pelos bispos Celso e José Geraldo, apresentou dois grupos infantis, fruto do trabalho social da REINA, que levou a multidão às lágrimas.A preleção ficou por conta do Rev. Marcos Amaral, psicólogo, pastor da Presbiteriana de Jacarepaguá. Apoiado no Salmo 128, falou-nos sobre a necessidade de prezarmos nossa relação com Deus, o trabalho e a família, para que tenhamos um horizonte ilimitado.Confesso que ao chegar à igreja hoje cedo, fiquei surpreso ao deparar-me com a casa superlotada. Imaginei que, pelo fato de termos terminado ontem por volta das 22h. o povo certamente chegaria atrasado. Me enganei, graças a Deus. O culto já começou com a casa cheia, mesmo antes das caravanas chegarem.Tivemos várias apresentações surpreendentes. Entre elas, a do VIII Distrito, sob a superintendência do Pr. Rangel, e o apoio dos pastores daquela região. O desfile organizado pelo Pr. Joaquim, começou com a entrada de representantes de várias corporações, entre elas, o exército, a marinha, a aeronáutica, os bombeiros e a PM, seguidos de representates de várias profissões, entre eles, jogadores de futebol, vestidos a caráter, fazendo embaixadinha, e crianças com becas de formatura. Tivemos também um bela apresentação de Street Dance. A caravana de Minas Gerais também nos brindou com a apresentação do seu grupo de dança. Obrigado Missionária Maria Opala, Pr. Sidney, e o bispo Mauro, pelo trabalho desenvolvido em Cataguases. No último batismo, 35 pessoas foram incorporadas à igreja. Obrigado também pela cesta repleta de queijos, pé-de-moleques, linguiças, doces, e outras guloseimas. Querem mesmo me engordar, hein? O IV Distrito, sediado em P. Fluminense, sob a liderança do Pr. Alexandre de Paula apresentou uma canção composta especialmente para a convenção. Foi emocionante ouvir a declaração feita pelo Pr. Alexandre após a apresentação.Todas as apresentações foram lindíssimas. Mas, sem dúvida, uma roubou a cena, e fez estremecer a igreja. O I Distrito, liderado pelo Pr. Cecílio Jr., com o apoio de todos os pastores da zona norte, em especial, do Pr. Carlos Eduardo, surpreendeu-nos com três apresentações. Na primeira, alguns adolescentes entraram com o rosto pintado, metade preto, metade branco. Fez também duas fileiras de pessoas, sendo que cada uma representava o oposto da outra. De um lado, um flamenguista, do outro um vascaíno. De um lado, um pastor vestido a caráter, do outro lado uma seguidora de religião afro-brasileira (vestida de bahiana). E outros personagens, como rico e pobres, branco e negro, capitalista e socialista, etc. De repente, começou a tocar a música Back or White, de Michael Jackson. Os adolescentes dançaram de acordo com a coreografia original. Ao término, o Pr. Carlos Eduardo falou sobre as fronteiras que existem com o objetivo de separar as pessoas. Entre elas, a fronteira religiosa, social, racial, política, etc. Depois de ler seu discurso, o Pr. Carlos cantou IMAGINE, de John Lennon. E diante do olhar curioso de uma multidão, aqueles casais que representavam opostos, começaram a dançar. Foi, no mínimo curioso (e pra mim, emocionante), assistir ao pastor tomando a umbandista pra dançar. Só não gostei muito de ver a flamenguista dançando com o vascaíno. rs. Quando terminaram a dança, o coral Sofia, da REINA do Engenho Novo, adentrou a igreja, vestido de lindas becas (idealizadas pela Pra. Tânia). Via-se na expressão das pessoas a expectativa sobre o que viria. As componentes do coral, a maioria mulheres idosas, oriundas de comunidades humildades, provocaram fortes emoções na platéia, quando entoaram WE ARE THE WORLD. Eu sabia que elas podiam! Não apenas cantaram em inglês, mas com divisão de vozes, digna de um coral profissional. Até eu me intrometi, e dei uma de Bruce Springsteen. A Pra. Eliana, que jamais admitira falar em inglês, se viu cantando trechos da música interpretados por Diana Ross e Cindy Lauper. Algo totalmente inacreditável. Parabéns, Viviane (regente)! Você conseguiu! Parabéns, Pr. Cecílio, pela coragem de mostrar o que ninguém mostrou. Parabéns, Pra. Tânia, pela iniciativa do coral. Você foi a primeira a acreditar.A mensagem do Pr. Luciano Manga, da Vineyard, abordou o reino de Deus como enfoque do ministério de Jesus, mesmo após Sua ressurreição. Valeu demais!Ainda tivemos a ordenação de quatro novos diáconos, e a separação de um novo pastor de Cataguases, MG, além da celebração da Santa Ceia do Senhor.Sem contar as apresentações impecáveis do Hizayon. Uau!Obrigado a todos que tornaram este sonho realidade. Obrigado Bispo Elias Fernandes, vice-presidente da REINA, que trabalhou arduamente durante nossa ausência nos EUA. Obrigado pastores Everaldo e Marcely, Martins e Fátima, Flavia, Cláudia, Bispo José Luiz e Missionária Edna, e toda a militância reinista. Sem o apoio de vocês, não seria possível.
E agora só temos a esperar que chegue 2010 para que possamos novamente fazer o mais excelente para glorificar o nosso Deus.
Pelo Reino e pela REINA!
Christus Victor! Semper Invictus!